01/04/2008

Masters of the Universe

Um dos meus primeiros brinquedos, conscientemente escolhido e "adorado" foi o ícone dos brinquedos da década de 80, em 1983 pelo Natal, recebi o Wind Raider juntamente com o He-Man dos Masters of the Universe.

Não brincava somente com ele, criava um mundo de histórias, ao qual iriam ser adicionados personagens, a cada novo brinquedo que recebia.

Vários bonecos com altura e estrutura parecidos, eram logo introduzidos, como amigos ou inimigos, dependendo do aspecto ou da personagem que se tratava.

Um Vicking laranja, seu arqui-inimigo, no universo por mim criado, seria o primeiro introduzido, seguido de pequenas personagens que entretanto, para maior coerência, foram definitivamente eliminadas e esquecidas do fio condutor da história.

Num outro Natal no fim dos 80, que não sei precisar o ano, o meu irmão recebeu um boneco do Rambo e eu um do Coronel Samuel Troutman, que um par de anos mais tarde, foram protagonistas de um "incidente" (no qual ficariamos sem o Rambo e com o Coronel para sempre desfigurado), que abalou toda a estrutura daqueles personagens.
A partir daí foi recriado todo o argumento da história.

Nesse Natal receberíamos ainda uma boneca, parecida com a Teela, de outro fabricante e de outra linha de brinquedos, mas que imediatamente ficou como "protegida", e única utilizadora do Wind Raider, nunca mais se separando dele.

Vários brinquedos, como peluches e afins, foram aproveitados para fazer de montada, tanto para Vicking como para He-Man, nunca sendo realmente satisfatórios.

Os mais memoráveis foram dois mamíferos carnívoros gigantes (cães de peluche), White Fang (mau) e Claws (bom), que He-Man encontra ao viajar para um mundo selvagem de grandes contrastes, metade gélido, metade floresta tropical, numa outra dimensão por um portal (os portais foram sempre uma grande ajuda para explicar as introduções de personagens).


A recriação dessas histórias será contada no blog Grayskull Quest, numa versão revista e reestruturada para ter uma verdadeira coerência.

E claro, como em Cybertron Alliance (recriação das histórias dos meus Transformers), o argumento principal será respeitado, assim como a ordem pela qual irão ser introduzidas as personagens.

Nos primeiros anos da década de 90, novas vagas de brinquedos, em voga na altura, adquiridos já com uma noção de colecção, enriqueceram a história e levaram-na por caminhos inesperados.
Essa nova linha de argumento terá também um blog a ela dedicado mas isso será tema para outra altura.

Como diz a canção "Recordar é Viver", e para mim é sempre um prazer reviver a minha infância com o meu irmão.